quinta-feira, 10 de maio de 2012

V Semana de Letras da Faculdade José Augusto Vieira

A V Semana de Letras contribuirá com as discussões acerca dos avanço e das possibilidades que os estudos literários promovem para a humanização da sociedade.

Pelo fato de a Faculdade José Augusto Vieira oferecer cursos de licenciatura, faz-se necessário não ficar alheia aos debates acerca destes estudos, tanto os de âmbito global (Literatura inglesa / Literatura Portuguesa / Literatura brasileira) quanto os de relevância regional.

Dessa forma, poder-se-á propor novas alternativas que possibilitem o enriquecimento da instituição, da comunidade acadêmica (enquanto espaço de ensino e de pesquisa) e dos interessados em geral.

Faça o download e tenha todas as informações:

terça-feira, 24 de abril de 2012

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Guilherme Canela Godoi (Arquivo Pessoal)

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. 

"Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.

Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras?
Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional.

Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula?
Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.

As novas tecnologias já fazem parte da formação dos professores?
Ainda é preciso avançar muito. Os dados disponíveis mostram que, infelizmente, ainda é muito incipiente a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, ou seja, à atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, aparentemente nós temos avanços um pouco mais concretos. Há uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.

Para os alunos, qual o impacto de conviver com professores ambientados com as novas tecnologias?
As avaliações mais sólidas a esse respeito estão acontecendo no âmbito da União Europeia. Elas mostram que a introdução das tecnologias nas escolas aliada a professores capacitados têm feito a diferença em alguma áreas, aumentando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos.

As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?
O que tem acontecido - e acho que isso é positivo, se bem aproveitado - é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.

É comum imaginar que em países com um alto nível educacional a integração das novas tecnologias aconteça mais rapidamente. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde muitas vezes o professor tem uma formação deficitária, a incorporação seja mais lenta. Esse pensamento é correto?
Grandes questões sobre o assunto não se colocam apenas para países em desenvolvimento. É o caso, por exemplo, de discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar professores. O mundo todo discute esses temas, porque essas novas ferramentas convergentes são um fenômeno recente. Porém, também é correto pensar que nações onde as pessoas são mais conectadas e têm mais acesso a dispositivos devem adotar a tecnologia em sala de aula de modo mais amplo e produtivo. Outro fenômeno detectado no mundo todo é o chamado "gap geracional", ou seja, os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.

O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?
Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato.

Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?
A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/desafio-aos-professores-aliar-tecnologia-educacao

MEC promete triplicar matrículas em EAD e alcançar 600 mil alunos até 2014

João Carlos Teatini, diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)

O MEC (Ministério da Educação) tem o plano de triplicar o número de matrículas em cursos públicos de EAD (Educação a Distância) até 2014, passando dos atuais 210 mil alunos para 600 mil. O dado é do diretor de Educação a Distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), João Carlos Teatini, responsável pelo programa UAB (Universidade Aberta do Brasil). Entre os obstáculos, segundo o gestor, estão o preconceito e a resistência ao modelo e as dificuldades de conexão e falta de banda larga pelo país.

A UAB é um sistema integrado por universidades públicas de todo o país, que oferecem ensino superior a distância. Implantada no segundo semestre de 2007, ela dispõe de cursos de licenciatura, formação pedagógica, bacharelado, tecnólogo e sequenciais. Há também formação continuada nas modalidades de especialização, aperfeiçoamento e extensão, e o Profmat (Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional). Atualmente, a UAB tem cerca de 11 mil professores formados em graduações e outros 16 mil concluintes.

Em entrevista ao UOL Educação, Teatini, que é engenheiro e professor da UnB (Universidade de Brasília), explicou que o programa tem duas prioridades: formação de professores, em caráter emergencial, e instalação de cursos com foco no desenvolvimento do país.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/04/24/mec-promete-triplicar-matriculas-em-ead-ate-2014-e-alcancar-600-mil-alunos.htm

sábado, 21 de abril de 2012

Tecnologia na Educação

envolverde.com.br

Vivemos o século XXI, e a sociedade atual, chamada de sociedade do conhecimento, não pode excluir nenhuma ferramenta que possibilite a produção e disseminação do mesmo. As tecnologias, como instrumento mediador de um bom trabalho docente, deve ganhar espaço nas escolas, e exige dos profissionais da educação, uma nova postura e cultura do processo de ensinar e aprender.
Muitas das escolas já dispõem de alguns equipamentos, mas a forma de utilizá-los ainda está pouco desenvolvida, ela precisa estar preparada para as futuras gerações que já surgirão na era informatizada, para ajudar e motivar o aluno a produzir conhecimento, a partir das inúmeras informações fornecidas pelos modernos meios de comunicação.
O ensino não pode mais basear-se apenas no livro didático. Ele deve desfrutar da poderosa e eficiente ferramenta que é a informática. O contato com esses novos meios, amplia os horizontes dos educadores e trás novas possibilidades pedagógicas. A escola deve garantir que todas as ferramentas que permitem atualização, modernização e informação sejam utilizadas.
Fonte: http://www.esseconhece.com.br/tecnologia-educacional/tecnologia-na-educacao/

I Congresso de Educação da Região Centro Sul [Informação exclusiva]


VI Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade"


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Como trabalhar com os diferentes níveis da turma na aula de Inglês?


Olá pessoal,


O vídeo abaixo com Sandra Baumel Durazzo, diretora da Target Idiomas, responde à dúvida sobre o ensino do inglês em uma classe composta por alunos com maior e menor familiaridade com a Língua Estrangeira.




Fonte: revistaescola.abril.com.br

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ariano Suassuna grava documentário em Lagarto


Ele gravou cenas sobre o crítico e poeta Silvio Romero
Ariano passou pouco mais de uma hora em lagarto (Fotos: site i9Lagarto.com)
Autor de obras memoráveis como ‘O Auto da Compadecida’ e ‘A Pedra do Reino’, o escritor, dramaturgo e professor Ariano Suassuna, gravou cenas no centro da cidade de Lagarto para o documentário ‘Ariano conta o Nordeste’, -  conteúdo destinado para TVs educativas.
Acompanhado por uma equipe de filmagem de 20 profissionais, Suassuna filmou na tarde de quarta-feira, 11,  cenas na terra natal do lagartense Silvio Romero, - que foi crítico literário, poeta e político. Para Ariano, é um material de grande valor histórico.

Suassuna esteve na cidade de Lagarto para gravar cenas do documentário. Tudo aconteceu muito rápido, sem aviso prévio ele chegou de surpresa por volta das 16h30 e quase passou despercebido. Realizou a gravação, recitou um belo poema e gentilmente tirou fotos com fãs e admiradores de suas obras. Às 17h30 ele deixou Lagarto
Equipe filmando em Lagarto
muito contente com a receptividade.

O documentário está sendo gravado retratando acontecimentos históricos de algumas cidades nordestinas. Em Sergipe, Suassuna visitou na última terça-feira, 10, a Gruta do Angico, no município de Poço Redondo, local onde foi registrado um dos momentos mais importantes na história do cangaço.


Fonte: site i9Lagarto.com